Remonta ao dia 30 de Novembro de 1990 quando em Braga, num estabelecimento de restauração, se escreveram as guias de acção jogralhesca.
Mas… quem são os Jograis? Artesões da palavra e da sátira, paladinos da justiça e da idoneidade: escrutinamos a política e seus actores enquanto pregamos a religião da qual Hugh Hefner (RIP) é soberano profeta; e normalmente, fazêmo-lo em simultâneo. Tendo como principal (e único!) objectivo a defesa da moral, dos valores e dos costumes da nossa sociedade e como arma os nossos textos, cheios de ironia e por vezes, mas só às vezes, de sarcasmo, procuramos chamar a atenção e corrigir (à nossa maneira…), os problemas ditos fulcrais do país; a título de exemplo, preocupamo-nos com a excessiva exposição ao sol das gravuras de Foz Côa!
Quantos políticos não já proferiram estas palavras: “Ah! Ter-me-ia safado com este esquema se não fossem aqueles malditos amarelos!…”; e de quantas mães já não se ouviu “É tão bom que a minha filhota namore um Jogral!” Ora, na verdade, não sabemos de nenhuma, mas as suas filhotas adoram-nos.
Num mundo em constante rebuliço, onde as notícias são mentira e o absurdo é subitamente verdade, há pouquíssimas fontes fidedignas para entender os meandros da nossa contemporaneidade. A saber: o nosso Facebook, o vasto acervo literário do qual somos autores e o insta da Érica Fontes.
Ao contrário do que se diz por aí, não temos pai, mas temos primas! Levamos muito a sério os provérbios populares! nosso lema é “bater a bem sem olhar a quem”; de duas maneiras: a torto e a direito e por duas razões, por tudo… e por nada! Somos o único Grupo de Jograis que foi 3 vezes à Irlanda! Representamos a nossa Cidade (Braga!), e o nosso país.
Regressamos apelidados de “Jokers” que em português significa: “É pá! Vocês são os Jograis mais giros e com mais piada que conhecemos!”
A qualidade que em nós mais apreciamos é a Modéstia!